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sexta-feira, fevereiro 27, 2004

NOTICIAS QUE NÃO SE OUVEM NO TELEJORNAL

Quarta feira, 20 de Agosto de 2003, 14h32m, é tomada uma dura posição política. Uma decisão sem precedentes, nunca vista deste a prisão de Nelson Mandela por expressar a voz da África do Sul oprimida. Pauline encontra-se encarcerada neste exacto momento por seguir os mesmos ideais.

No dia 3 de Outubro de 1998 o partido nacionalista australiano One Nation, fundado por Pauline Hanson, recebeu mais de um milhão de votos (9% dos votos elegíveis). Este resultado desencadeou uma série de arrepios nas espinhas dos doutores liberais e trabalhistas. As vozes da dissidência entre a população australiana estavam a crescer. O público australiano já se cansou com a degradação da nossa sociedade há muito tempo. Pauline limitava-se a exprimir os pontos de vista do cidadão australiano normal. A igualdade foi uma palavra demasiado dura com a qual os dois principais partidos da Austrália não chegaram a termo.

Desde a proeminente escalada de Pauline, as campanhas para a derrubar intensificaram-se. A palavra de ordem "inocente até à bancarrota provada" pareceu ser o objectivo. O número incontável de processos em tribunal para provar que o registro do partido era inválido foram abandonados. Os principais partidos tinham demasiados interesses em jogo para permitir que a vontade do povo fosse ouvida, assim sendo, eventualmente depois de uma longa lista de compras de juizes conseguiram encontrar um juíz que levasse o caso a tribunal.

A vida nos círculos políticos é uma montanha russa muito turbulenta para os destreinados. A nossa sociedade sempre falhou em tomar conta daqueles que precisam de ajuda. A senhora que teve a coragem de se erguer em apoio de mais de um milhão de australianos e expressar as suas opiniões está agora a servir uma pena de prisão de 3 anos.

O governo australiano, principalmente o governo de Quennsland, tem agora as mãos manchadas de sangue. O sistema judicial tem dificuldades em conseguir ordenar o encarceramente de traficantes de droga, assassinos e rufías da nossa sociedade, mas desta vez conseguiram condenar duas pessoas a penas de prisão de 3 anos só por expressarem opiniões políticas diferentes das do sistema, dá que pensar, não dá?

Apostamos em como não vê notícias destas na comunicação social do sistema! Caso deseje conhecer melhor uma das vozes nacionalistas da Austrália, visite a página do One Nation.

fonte: ECONAC
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terça-feira, fevereiro 24, 2004

Nacional-bolchevismo

Para quem não sabe, as imagens ostentando a foice e o martelo são da autoria dos Nacionais-bolcheviques (podem saber mais sobre eles aqui e ver mais imagens aqui). Quem conseguir explicar esta aberração ideológica que me explique.
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DESCUBRA AS DIFERENÇAS (III)


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sexta-feira, fevereiro 20, 2004

FINALMENTE

Finalmente coloquei um "serviço" de comentários. Por isso, já sabem, comentem praí!
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DESCUBRA AS DIFERENÇAS (II)


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quinta-feira, fevereiro 19, 2004

DESCUBRA AS DIFERENÇAS


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quarta-feira, fevereiro 18, 2004

O QUE É O DISTRIBUTISMO?
Fonte: Integral Tradition
por Thomas Storck


Grande parte da História do Ocidente, desde meados do século XIX, foi a história de dois sistemas económicos adversários. Desde o Manifesto do Partido Comunista de 1848, que declarava que “anda um espectro pela Europa”, que de facto, anda um espectro não só sobre a Europa, mas sobre todo o Mundo. Não se trata só do espectro do comunismo mas de sistemas económicos e sociais rivais, que por várias vezes lançaram a Humanidade em convulsões. Para muitos, estas rivalidades acabaram: o comunismo e o socialismo foram derrotados, logo, só resta ao capitalismo reinar triunfantemente sobre o mundo. No entanto, não é este o caso. Numa passagem negligenciada da encíclica Centesimus Annus, João Paulo II realça que as escolhas da humanidade não estão limitadas ao capitalismo e ao comunismo. “É inaceitável que a derrota do chamado “Socialismo Real” nos deixe o capitalismo como único modelo de organização económica” (no. 35). Sendo assim, é obrigação dos Católicos olhar para o Distributismo, um sistema económico defendido por algumas das melhores mentes da Igreja, na primeira parte do século XX, homens como G. K. Chesterton, Hilaire Belloc, Fr. Vincent McNabb e muitos outros. Vejamos em que consiste o distributismo e porque é considerado por muitos Católicos como mais conforme ao pensamento Católico do que o capitalismo.

Em primeiro lugar, devemos fazer algumas definições dos principais termos que iremos utilizar, especialmente de capitalismo. Muito frequentemente esta palavra não é definida, e cada pessoa lhe dá um significado, bom ou mau, conforme as suas próprias crenças, nunca a definindo claramente. Então, o que é o capitalismo? O capitalismo não é a posse privada de propriedade, mesmo que se trate de propriedade produtiva, pois tal tipo de propriedade existe na maior parte do mundo desde tempos muito remotos, enquanto que o aparecimento do capitalismo é normalmente situado na Europa do final da Idade Média. Talvez a melhor maneira de proceder seja escolher a definição de uma autoridade, e depois analisaremos como é que se enquadra com os factos históricos. Viraremos a nossa atenção para a encíclica Quadragésimo Anno (1931), do Papa Pio XI, em que o capitalismo é definido, ou caracterizado, como “o sistema económico em que o trabalho e o capital necessários para a produção são fornecidos por pessoas diferentes” (no. 100). Por outras palavras, em sistema capitalista normalmente trabalha-se para outra pessoa. Alguém, o capitalista, paga a outros, os trabalhadores, para que trabalhem para si, e recebe os lucros do seu empreendimento, isto é, o que sobra depois de pagar o trabalho, as matérias-primas, amortizações, débitos, etc.

Há alguma coisa de errado com o capitalismo, com a separação da posse e do trabalho? Não há nada de errado em ter uma fábrica ou uma quinta e pagar a outros para as trabalharem, desde que lhes pague um salário justo. No entanto, o sistema capitalista é perigoso e insensato, os seus frutos foram nocivos para a humanidade, e o sumo pontífice tem apelado a mudanças que iriam eliminar, ou pelo menos diminuir, o âmbito e o poder do capitalismo.

Deixem-me explicar as afirmações que acabei de fazer. E para o fazer tenho de fazer primeiro um breve desvio para discutir o propósito da actividade económica. Por que é que Deus deu ao homem a necessidade e a possibilidade de criar e utilizar bens económicos? A resposta é óbvia: necessitamos desses bens e serviços para levarmos uma vida humana.

A actividade económica produz bens e serviços para servir toda a humanidade, e qualquer ordenamento económico deve ser avaliado pela capacidade de preencher este objectivo.

Quando a posse e o trabalho estão separados, tem necessariamente de existir uma classe de homens, os capitalistas, que estão afastados do processo de produção. Os accionistas, por exemplo, não querem saber o que é que a empresa, da qual eles são formalmente os donos, faz ou produz, mas só lhes interessa saber se as acções estão a subir ou quais os dividendos que daí vão retirar. De facto, na bolsa, as acções mudam de mãos milhares de vezes por dia, ou seja, diferentes indivíduos ou entidades, como fundos de pensões, são em parte donos de uma empresa durante alguns minutos ou horas ou dias, e depois vendem-na tornando-se donos de outra entidade qualquer. Naturalmente esta classe de capitalistas passa a encarar o sistema económico como um mecanismo pelo qual dinheiro, acções, títulos e outros equivalentes podem ser manipulados para enriquecimento pessoal, ao invés de servir a sociedade produzindo bens e serviços. Em resultado disto, têm-se feito fortunas através de takeovers hostis, fusões, encerramento de fábricas, etc., por outras palavras, aproveitam o direito de propriedade privada, não para se envolverem na actividade económica produtiva, mas para se enriquecerem independentemente dos efeitos nos consumidores e trabalhadores.

Os Papas justificaram a posse privada de bens, mas se analisarmos os motivos e os argumentos por que o fizeram constataremos que a sua lógica está muito longe da capitalista. Examinemos, por exemplo, a famosa passagem da encíclica Rerum Novarum (1891), do Papa Leão XIII.

Os homens trabalham mais e com mais prontidão quando trabalham naquilo que é seu; mais, aprendem a amar o solo que trabalham com as suas mãos, e lhes provê, não apenas comida para comer, mas uma abundância para ele e para os que lhe são queridos. (no. 35)

Mas, o que acontece sob o capitalismo? Os homens aprendem a amar os certificados das acções que lhes renderão dinheiro, em resultado do trabalho de outra pessoa? A justificação que os Papas sempre fizeram da propriedade privada está ligada, pelo menos idealmente, à unidade entre a propriedade e o trabalho. Acrescenta Leão XIII: “A lei, portanto, deve favorecer a propriedade privada, e o seu objectivo deve ser tornar o maior número possível em proprietários” (Rerum Novarum, no. 35), e este ensinamento é repetido por Pio XI na Quadragesimo Anno (nos. 59-62, 65), por João XXIII em Mater et Magistra (nos. 85-89, 91-93, 111-115), e por João Paulo II em Laborem Exercens (no. 14). Se “o maior número possível… se tornar proprietário”, então a separação fatal entre trabalho e posse, será, se não removida, pelo menos o seu âmbito e influência será diminuída. Já não será a característica fundamental do nosso sistema económico, mesmo que continue a existir.

E isto leva-nos directamente ao distributismo. Pois o distributismo não é mais do que um sistema económico em que a propriedade privada está bem distribuída, no qual “o maior número possível” é, de facto, proprietário. A melhor exposição do distributismo pode, provavelmente, ser encontrada no livro de Hilaire Belloc, The Restoration of Property (1936). Atente-se no título, O Restabelecimento da Propriedade. Os distributistas argumentaram que no regime capitalista, a propriedade produtiva era prerrogativa só dos ricos e que isto lhes dava um poder e influência sobre a sociedade muito maior do que aquilo a que tinham direito. Embora formalmente todos tenham o direito à propriedade privada, na prática esta está restrita aos ricos.

Outra característica do distributismo, que decorre desta, é que numa economia distributista, haverá limites colocados sobre grande parte da propriedade. Antes que nos acusem de que isto parece socialismo, devemos recordar o comentário de Chesterton (em What's Wrong With the World, cap. 6), de que a instituição propriedade privada não significa o direito ilimitado à propriedade, tal como a instituição casamento não significa o direito a ter mulheres ilimitadas.

Na Idade Média as corporações profissionais, exemplo perfeito das instituições católicas, frequentemente limitavam a quantidade de propriedade que cada dono/trabalhador podia ter (por exemplo, limitando o número de empregados), precisamente no interesse de evitar que alguém expandisse demasiado o seu negócio levando outros à falência. Porque se a propriedade privada tem um objectivo, como Aristóteles e São Tomás diriam, ele é assegurar que cada homem e a sua família possam levar uma vida digna, servindo a sociedade. Uma vida digna, e não duas ou três. Se o meu negócio me permite sustentar-me a mim e à minha família, então que direito tenho de o expandir, privando outros do meio de se sustentarem e às suas famílias? Pois os medievais viam aqueles que se dedicavam à mesma actividade, não como rivais ou competidores, mas como irmãos empenhados no importante trabalho de providenciar ao público bens e serviços necessários. E como irmãos uniam-se nas corporações, tinham padres para rezarem pelos seus mortos, apoiavam as viúvas e órfãos, e de modo geral olhavam pelo bem-estar uns dos outros. Quem é que não é capaz de admitir que esta concepção de sistema económico é mais conforme à fé Católica do que a ética selvagem do capitalismo?

NOTA: Este texto não significa que o Blogue Nacionalista partilhe da fé Católica, mas apenas que concorda com este aspecto concreto - a critica ao actual sistema capitalista - e se revê, em parte, na alternativa apresentada.
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quinta-feira, fevereiro 12, 2004

ALTERAÇÕES

Fiz algumas alterações aí nos links da direita. Saiu o falecido Brincalhão, o Lusitânia terra amada, que se fundiu com o Pró Patria, e o, aparentemente morto, Ocidental Praia Lusitana. Para compensar entrou o Fascismo em Rede.

É pena, mas parece que aos poucos os blogues nacionalistas vão morrendo. É a inevitável selecção natural e só vão ficando os melhores. Qualquer dia desaparece também o Nacionalista.
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quarta-feira, fevereiro 11, 2004

“A maioria dos homens tende, antes de tudo, a «harmonizar-se» com os seus semelhantes; raramente ousarão perturbar a concordância reinante em torno deles, ao emitir ideia contrária à ideia geral. Decorre desse facto que inúmeras opiniões, não passam, na realidade, duma soma de conformismo, e se mantêm apenas por o individuo ter a impressão de que a sua opinião é seguida unanimemente por todos no seu meio. Em consequência, será tarefa da propaganda reforçar essa unanimidade e mesmo até criá-la artificialmente.”
Domenach, Propaganda Política

Domenach escreveu isto num livro chamado Propaganda Política, quando enumerava as "regras" da propaganda. Segundo ele uma das regras fundamentais da propaganda é a unanimidade e o contágio, ou seja, é necessário mostrar aos outros a nossa força, a nossa presença em todos os lados; só assim seremos seguidos.

Domenach escreveu isto a pensar, provavelmente, nas imponentes marchas e manifestações dos Nacional-Socialistas, mas o mesmo se aplica ao que se passa hoje. O pensamento único, "politicamente correcto", presente em todo o lado, nas escolas, nas televisões, nos jornais, cria no homem da rua o sentimento de que todos pensam do mesmo modo, e assim, ele não se atreve a manifestar a sua repugnância pelos valores vingentes... deixa-se acomodar para poder levar a sua vida em paz.

Cabe-nos fazer chegar ao homem da rua a mensagem de que ele não está só. Há mais que pensam como ele; este é o nosso maior desafio. Se for conseguido já teremos meio caminho andado para a vitória.
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quarta-feira, fevereiro 04, 2004

LUTO

Através do Ultimo Reduto fico a saber que morreu Kaulza de Arriaga. Todos lamentamos a morte deste grande Homem. Paz à sua alma.
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HATE MAIL

Hoje é um dia feliz. Recebi o meu primeiro hate mail. Começava a pensar que fechava isto sem receber nenhum. Partilho convosco (o censurado fui eu que inclui por razões de decoro):

Nunca vi nada tão ridículo em toda a minha vida!!
Enfim, coitados de vocês, fascistazinhos .......são tão parecidos com os palhaços dos comunas que até metem pena...
VIVA O MUNDIALISMO!
VIVA O LIBERALISMO! (este num estado tão, tão mas tão liberal a resvalar para uma anarquia mercantilista e materialista)
VIVA O COMÉRCIO LIVRE!
VIVA A OMC!
VIVA PRESIDENTE DOS E.U.A (qualquer que ele seja)
VIVA A GUERRA NO IRAQUE E TODAS AS OUTRAS DESDE QUE IMPLANTEM O DEMO-LIBERALISMO NEM QUE SEJA A PARTIR DOS B-52!
VIVA O SEXO TOTALMENTE LIVRE!
VIVA A LIBERALIZAÇÃO DAS DROGAS! ( o corpo é propriedade privada e, tal como toda a propriedade privada é suscePtível de ser transaccionado, ter um valor comercial ou whatsoever....de qualquer modo, se eu me quiser drogar ninguém tem o direito de me proibir)
VIVAM OS TÉNIS MADE IN VIETNAM!
VIVA A MCDONALDS!
VIVA A BURGUER KING!
VIVAM TODAS AS MULTINACIONAIS!
VIVA A GLOBALIZAÇÃO!

JÁ AGORA, BEBE UMAS CERVEJAS E DÁ UMAS VALENTES F**** QUE ISSO PASSA.....ISSO CHEIRA-ME A FALTA DE GAJA! QUEM BATE P******* DEMAIS FICA ASSIM!
(NÃO É OBJECTIVO DOS LIBARAIS CONTROLAR A NET OU O Q VOCÊS DIZEM, DIGAM O QUE QUISEREM, CHATEIEM Á VONTADE, WE LIKE IT)

Nelson Eloy Alves Buiça
eloynelson@hotmail.com
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